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| Lucas Ngonda |
O Presidente da Frente
Nacional para Libertação de Angola (FNLA), Lucas Bengui Ngonda, defendeu em
entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA), que o diferendo que o opunham
ao líder fundador do partido, Álvaro Holden Roberto, deveu-se a recusa deste em
promover as reformas necessárias para o alavancamento do partido, na altura.
Em entrevista conduzida
pelos jornalistas Paulo Julião e José Rodrigues, Lucas Ngonda se deixou
espremer e revelou ser evidente a tendência de alguns militantes em instalar o regionalismo
no seio do partido, tendo inclusive, deixando transparecer de forma implícita
que ele e o partido que dirige, não estão a altura de assumir as rédeas do
país.
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| Álvaro Holden Roberto, fundador da FNLA |
“O Holden Roberto era o
chefe, e o pedimos certas reformas, mas ele se negou e pretendeu usar a mão
forte para nos destruir. Queria nos tratar como moscas, eu não sou mosca”, avisou,
acrescentando, que, “por hoje, a situação infeliz que temos é que alguns
militantes nascidos no Mbanza Congo, presumem que só eles podem liderar o
partido”, disse.
Na sequência da
entrevista que se confundia como um debate, face a incapacidade dos jornalistas
em se situar (questionar e permitir que o entrevistado discorresse suas ideias)
o Presidente da FNLA se negou apresentar propostas concretas de alternativa ao
actual programa de governo posto em marcha pelo MPLA, mas não se coibiu em descredibilizar
seus oponentes internos.


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