SEBASTIÃO ANDRÉ TORNA-SE NO VICE-PRESIDENTE MAIS IMPOPULAR A NÍVEL INTERNO DA CASA-CE

Alexandre Sebastião André
Assim como o “P” de Popular caíra logo ao início da segunda República, os militantes da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral - CASA-CE, desejam transformar a organização em partido político e, daí, deixar o cair o sufixo CE, para conhecer-se apenas por CASA ou, na pior das hipóteses, CASA-PT (Convergência Ampla de Salvação de Angola-Partido Político.

Mas os membros que há muito se batem para materialização de tal desiderato têm encontrado impasse, face a resistência contrária de Alexandre Sebastião André, um dos seis vice-Presidentes da agremiação.

Ora, nos últimos tempos, Alexandre Sebastião André tem feito uma “forte” campanha nos órgãos de comunicação social nacional e estrangeiro contra a transformação da CASA-CE em partido político, aos quais, ele deixa claro que a transformação implicaria a perda dos bens adquiridos, nomeadamente: a bandeira, a insígnia, o hino, os lugares no Parlamento e as sedes da organização.

Já os que defendem a evolução da Coligação para Partido Político, fazem recurso à Lei nº 22/10 de 03 de Dezembro de 2010 – Lei dos Partidos Políticos, da Constituição da República de Angola, dos Estatutos e documentos constitutivos da CASA-CE, para tranquilizar aos cépticos de que não há “grandes riscos” sobre o facto em concreto.


Estes recordam ainda ao Sebastião André, presidente do Partido PADDA – um dos quatro partidos constituintes da Coligação, que constam dos documentos constitutivos da CASA-CE, livremente assumidos e rubricados, que independentemente dos resultados eleitorais a transformação da Coligação em partido tinha de ser uma realidade ainda no ano de 2012.

Porém, a resistência do Presidente do PADDA tem suscitado várias especulações. Uns alegam que o MPLA prometeu alguns milhões de dólares a Sebastião André, caso este consiga barrar a progressão da Coligação em Partido Político, do qual, já terá recebido 50% do valor, estando a outra parte condicionada ao cumprimento do acordo por parte do político citado. A ser verdade, é grave.

Mas independentemente das denúncias serem reais ou não, a verdade é que o Alexandre Sebastião André perdeu a oportunidade de em pouco tempo vir a se tornar no próximo Presidente da organização. Até os menos atentos facilmente perceberão que a impopularidade do Presidente do PADDA a nível interno da CASA levá-lo-á a perder, caso ouse num futuro próximo, disputar a liderança da agremiação com qualquer dos membros do Conselho Presidencial da organização, mesmo que fosse com o João Kalupeteca.   

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