HÁ SINAIS POSITIVOS DE DESENVOLVIMENTO EM CABINDA – AFIRMA BENTO BEMBE

António Bento Bembe
O presidente do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), António Bento Bembe, disse, em Chicamba-Massabi, município de Cacongo que na província de Cabinda há sinais positivos que demonstram desenvolvimento social e económico para o bem das populações.
Fonte: Club-k
Bento Bembe discursava em Chicamba, na comuna de Massabi, município de Cacongo, local que a 18 de Julho de 2006 foi palco da assinatura do acordo de Paz e de Reconciliação para Cabinda, tendo sublinhado que esse desenvolvimento é fruto de que a guerra não cria desenvolvimento.
"Entendemos e estamos conscientes que o acordo assinado visou mudar o percurso da história e a paz sendo ela o mais necessário para garantir desenvolvimento, livre circulação de pessoas e bens ", disse.
Frisou que embora a província tenha vindo a demonstrar sinais bastante significativos no seu desenvolvimento, ainda há muito por fazer na concretização dos projectos preconizados pelo Executivo.
" O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, acompanha a real situação da província e está preocupado com o seu desenvolvimento. Por isso precisamos cada vez mais estarmos unidos e deixar a intriga e as falsas informações que perigam a estabilidade socioeconómica”, sublinhou.

Bento Bembe ao se referir a assinatura do Memorando de Entendimento e de Reconciliação para Cabinda na província do Namibe, a 1 de Agosto de 2006, afirmou que a especificidade da província tem merecido atenção do Executivo.

Neste contexto, estão em curso novos projectos de grande impacto como a construção do Porto de águas profundas do Caio, a ampliação e modernização do aeroporto de Cabinda, para além das infra-estruturas já existentes como nos sectores da habitação, água, energia, saúde e estradas. Sublinhou que, “hoje temos quase estradas abertas em toda a província onde não havia circulação e a população circula livremente em toda a extensão da província com seus bens. Isto é o mais importante e foi alcançado para permitir o desenvolvimento e a unidade entre os angolanos de Cabinda ao Cunene.

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