JOJÓ SEM DINHEIRO PARA PROCURAR CUIDADOS MÉDICOS AO EXTERIOR


Por: Club-k/D.Políticas

O radialista e humorista António Manuel ‘’Jojó’’, criador do então programa “Njando”, na rádio Despertar  91.0 em FM e agora “Mbandario” na MFM 91.7, poderá ficar paralítico, segundo  fontes médicas do hospital em que está internado, há mais de três semanas.

Jojó, que agora conhece os dissabores da ira e desprezo de boa parte do povo angolano, por alegadamente se ter “vendido”, ou na melhor das apóteses, ter saído da rádio Despertar, onde como condutor do Programa “Njando”, mobilizava empresários que se disponibilizavam para ajudar cidadãos pobres que aí acorriam, está internado em consequência de um “brutal” acidente de viação.

O incidente ocorreu no momento em que o  radialista e apresentador do programa “Mbandario” que vai ao ar todas às manhãs de sábado, na Rádio MFM 91.7, saia do Zango, zona a leste da Província de Luanda.

Posto na Via Expresso, como é cediço a forma atabalhoada como os taxistas dirigem nas estradas, neste dia não foi diferente, pois, um taxista, vulgo candongueiro, fez uma ultrapassem brusca ao referido profissional de rádio, que não o permitiu enxergar atempadamente o camião-cisterna que estava (mal) parado à frente dele, sem iluminação ou sinalização.

Surpreendido e em desespero, Jojó tentou esquivar-se da brutal viatura, mas sem sucessos. Por além de prejuízos materiais, o empregado da MFM fracturou o fémur direito que, segundo os médicos, só poderá evitar a paralisação caso procure cuidados médicos no exterior, em tempo útil.

No entanto, o visado diz-se sem dinheiro, enquanto os seus alegados devedores (os irmãos e empresários Matracas) se negam a cumprir com a promessa que precipitou a saída deste da Rádio Despertar.

Ora, de acordo a fonte que viemos a citar, “Jojó” e Mário Siquila, seu antigo técnico na emissora citada (obviamente que o segundo vem por arrasto), receberam a promessa dos irmãos Paiva Adão Cambunde e Augusto Adão Cambunde, supostamente pertencentes a “Grenja grémio juvenil de Angola” - uma associação juvenil fantasma sem escritórios, e que em face disso, assina contratos e outros documentos em restaurantes e no interior de automóvel, que se abandonassem a rádio, a esposa de Manuel Jojó beneficiária de um emprego.  

Já o próprio negociante seria honrado com a inserção de seu nome duas vezes, no organigrama do Ministério da Educação - fruto da empreitada, beneficiária de dois salários, bem como três residências, três viaturas, e uma rádio comunitária denominada “NDJANDO”, projectada mesmo por Jojó, avaliada em USD350.000 (TREZENTOS E CINQUENTA MIL DÓLARES).

Mas de acordo as informações postas a circular, do montante prometido, o ex-empregado da Rádio Despertar – emissora ligada a UNITA, já recebeu USD215.000, pese embora tenham sido entregues em diversas tranches.

Por sua vez, os empresários que coagiram-no a abandonar a Despertar, cumpriram com a promessa das residências, ficando por concluir a entrega de uma viatura das três prometidas.

Envidamos esforços em contactar os irmãos Cambunde, mas sem sucessos.

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