DHLAKAMA ESTÁ CANSADO E DEVE DEIXAR LUTA POLÍTICA PARA OS MAIS JOVENS

Texto em actualização: Afonso Dhlaka (64 anos de idade) está à frente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) – maior partido na oposição naquela pérola do índico, desde 1979. Se houvesse sensatez, já devia pôr o cargo à disposição.

Ora, o presidente da RENAMO e ex-vice-presidente da Internacional Democrata Centrista (uma associação internacional), é casado com Rosária Xavier Mbiriakwira Dhlakama com a qual tem oito filhos, é hoje descrito a nível internacional como um político e militar revolucionário de reconhecida “estaleca”.

Afonso Dhlakama que se assume como o maior lutador pela democratização de Moçambique, substituiu André Matsangaíssa na liderança do partido, após a morte deste em combate, contra as forças do governo que administrava o país sob modelo comunista, desde então, mantém-se preso ao poder político-partidário.

Entretanto, ao invés de se agarrar ao poder qual pulgas aos cachorros, após ter saído derrotado de todas as eleições presidenciais e legislativas em que participou, Afonso Dhlakama devia, antes de chegar aos 60 anos de idade, preparar um substituto que fosse capaz de desmontar as estratégias que permitem a manutenção do poder por parte da FRELIMO, há mais 30 anos, em Moçambique.

Já cansado face a idade, só agora Dhlakama percebeu que há muito a FRELIMO viola os Acordo Geral de Paz e, para contrapor, faz recursos à guerra, dificultando ainda mais a vida do cidadão pobre moçambicano.

Ao velho Dhlakama só mais umas palavrinhas, descansa e deixa a política para os jovens, já é enjoativo vê-lo a concorrer e a discutir o país com os miúdos.
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