“QUESTÕES DE SOBERANIA” DITARAM ENCERRAMENTO DO COLÉGIO TURCO

Fonte: JA 
O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, esclareceu que o encerramento do Colégio Esperança Internacional (COESPI) no dia 7 deste mês foi uma “questão de Estado e de soberania”.

Sem adiantar mais pormenores, o ministro explicou que o posicionamento do Governo angolano tem a ver com questões mais graves e que lesam o Estado. “A questão que fez com que o Governo tomasse a decisão de encerramento do colégio é de bastante gravidade. Não tem nada a ver com quaisquer pressões que o Governo angolano vem sofrendo de qualquer país, mas por questões de natureza factual que nós não vamos pormenorizar, porquanto existe outra estrutura que está também a dar tratamento a esta questão”, disse o ministro, adiantando que outras instituições estão envolvidas no processo de investigação que levou ao encerramento do colégio, também conhecido como Escola turca.
O ministro do Interior disse ter havido lisura no processo que culminou com o encerramento do colégio e tranquilizou os pais e encarregados de educação, adiantando que as autoridades estão a trabalhar no sentido de reparar os inconvenientes causados por esta situação.

Um despacho do Ministério da Educação, datado de 7 de Fevereiro, assinado pelo titular da pasta, Pinda Simão, ordenava o encerramento do Colégio Esperança Internacional. O documento estabelecia a entrega de toda a documentação fundamental, como documentos legais da instituição, processos individuais dos alunos, contratos e cadastros do corpo docente e administrativo ao Gabinete Provincial de Educação de Luanda, no prazo de oito dias, a contar da data da publicação.

O despacho instruía o gabinete a supervisionar todo o processo e a prestar aos pais e encarregados de educação informação sobre o assunto. “O Gabinete Provincial de Educação de Luanda deve supervisionar todo o processo e privilegiar o diálogo com a comunidade educativa”, lê-se no documento.

O Colégio Esperança Internacional é instituição académica de ensino primário e secundário, gerido por turcos, e tinha em regime de internato 10 estudantes, entre os quais sete rapazes e três meninas. O ministro do Interior pediu desculpas aos pais e aos alunos, garantindo que o Ministério da Educação está a trabalhar na perspectiva de os educandos poderem continuar a estudar com alguma tranquilidade.
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