RÁDIO DESPERTAR SUSPENDE JORNALISTAS POR REIVINDICAREM SALÁRIOS EM ATRASO
A Rádio Comercial Despertar suspendeu cinco dos seus mais destacados jornalistas, “somente” por reivindicarem os seus salários que estão atrasados há mais de dois meses.
Arrogante e intolerante como se têm revelado boa parte das entidades patronais angolanas, a direcção da emissora ligada ao maior partido na oposição, a UNITA, decidiu suspender os coitados empregados e os proibiu de acederem as suas instalações por alegadamente tentarem organizar uma greve geral que visava reivindicar os referidos salários em atraso.
Os jornalistas suspensos falam de "violação de um direito
fundamental” e o sindicato dos jornalistas apela ao bom senso entre as
partes.
Entre os jornalistas suspensos pela emissora que pertence a um grupo
empresarial com ligações ao maior partido na oposição em Angola, a UNITA, está
o editor Pedro Mota, que, segundo disse, a ordem lhes foi transmitida pelos
seguranças da rádio que impediram os funcionários em causa de acederem às
instalações.
"Isso acontece na sequência de uma greve decretada anteontem, exigíamos condições de trabalho e exigíamos também os nossos ordenados que andam atrasados há dois meses e que não houve negociação possível para suspensão como continuidade da greve", disse Pedro Mota, um dos suspensos.
"Isso acontece na sequência de uma greve decretada anteontem, exigíamos condições de trabalho e exigíamos também os nossos ordenados que andam atrasados há dois meses e que não houve negociação possível para suspensão como continuidade da greve", disse Pedro Mota, um dos suspensos.
Em actualização.
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