GOVERNO DE CABO-VERDE NEGA CONCEDER ISENÇÃO DE TAXA À TAAG
O Chefe de Governo de Cabo-verde excluiu quaisquer
possibilidades de a sua administração vier a conceder isenção de taxa à TAAG,
no aeroporto da Praia.
Ulisses Correia e Silva deixou claro em declarações
à rádio Voice of America (VOA) de que o país não tem poderio financeiro para
tanto e que de problemas já bastem a TACV – companha aérea cabo-verdiana.
Ora, para além de sugerir a isenção de taxa no
aeroporto supra, o PCA da TAAG, Peter Hill, terá apresentado como solução para
os gastos onerosos da TAAG na sequência dos voos que realiza entre Luanda e
Praia, a subvenção dos combustíveis, mas o Primeiro-ministro também descartou
esta possibilidade.
Durante a breve conversa
mantida com a VOA, o chefe do Executivo
cabo-verdiano afirmou que o seu Governo não recebeu ainda qualquer informação
oficial, mas admitiu haver accionado canais próprios para resolver a questão,
sem explicar quais.
No entanto, tal como noticiamos há minutos, o PCA da TAAG, Peter Hill,
apontou o caso de Cabo Verde como sendo uma das rotas menos rentáveis operadas
pela TAAG.
"Há certas rotas que não têm sido rentáveis quanto gostaríamos que
fossem. O voo para Cabo Verde, por exemplo, leva 5,5 horas no meio do oceano
Atlântico. É uma rota muito cara, pois custa-nos 2,5 milhões de dólares por
ano, para transportar apenas, em média, 20 pessoas por voo", aponta Hill.
"O 737 faz ida-e-volta com a carga toda. Falando claramente, não podemos
dar-nos a esse luxo. Então, Cabo Verde vai sair da programação", reforça
Hill.
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