TÉCNICO DA EMPRESA MVP ACUSADO DE BURLAR GRUPO AFRIKACUBO
Fonte: F8
Um técnico da empresa MVP Prestação de
Serviços LDA é acusado de burlar o Grupo empresarial Afrikacubo-angola Lda, em
Kz95.000,00 que serviriam para a aquisição de três computadores, há mais de
sete meses.
Segundo a direcção do Grupo empresarial
Afrikacubo-angola Lda, Francisco Gaspar Escovalo, ex-técnico principal da MVP
Prestação de Serviço abandonou a empresa a que esteve ligado, após ter recebido
um total de Kz95.000,00 ao referido Grupo empresarial, que pretendia adquirir
três computadores reciclados.
Fazendo fé nas informações em nossa posse, a
relação económica entre as duas empresas era salutar e satisfatória para ambas,
até que o proprietário da MVP Prestação de Serviço, Manuel Vaz, decidiu
apresentar ao responsável da empresa Afrikacubo, o técnico Francisco, que
passou a dedicar-se à reparação e manutenção de todos os computadores que a MVP
vendia à sua fiel cliente, Afrikacubo, Lda.
Pois, dizem, abusando da confiança nele
depositada pelo patrão e concomitantemente pelo cliente, Francisco persuadiu a
direcção da Afrikacubo para, alegadamente, passar a comprar os computadores a
outro fornecedor que, segundo ele, seria mais rentável para empresa, dado o
facto de na sua fonte, o referido equipamento ser comercializado a melhores
preços, em relação a MVP Prestação de Serviço, Lda, onde ele era empregado.
“Como qualquer empresa, o nosso objectivo é
somar. À MVP comprávamos os computadores a 35 mil Kz e o rapaz apresentou-nos
uma proposta de 30 mil. Ora, para alguns, pode não significar nada, mas no
mundo empresarial, a diferença de cinco mil por poupança é deveras relevante”,
explicou Dionísio, administrador da Afrikacubo, acrescentando, que,
“infelizmente, o que era para ser mais rentável transformou-se em perda. O
rapaz recebeu o dinheiro prometendo que traria os computadores três dias
depois, passado o tempo, contactamo-lo e ele respondeu que iria de resolver a
situação, mas dias depois demitiu-se da empresa a que estava vinculado e trocou
de telemóvel, não conseguimos contactá-lo até aqui”, disse.
Para avaliar a veracidade dos factos, nosso
jornal envidou esforços em contactar o visado, bem como a empresa MVP Prestação
de Serviço Lda, mas sem sucesso.
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