JOÃO LOURENÇO CRITICADO PELAS AFIRMAÇÕES PROFERIDAS EM MOÇAMBIQUE


A visita oficial do ministro de Defesa angolano, concomitantemente candidato à Presidência da República pela lista do MPLA, em Moçambique, onde foi portador de uma missiva do chefe de Estado José Eduardo dos Santos para o seu homólogo Filipe Nyusi, continua a gerar controvérsia naquele país irmão.
Falando à imprensa moçambicana, João Lourenço que desabituou em falar ao povo sob cobertura directa jornalística, face ao tempo em que esteve parcialmente em hibernação, classificou a oposição angolana e moçambicana de “malandros”.
“O MPLA e a FRELIMO têm de se unir, porque os malandros de dentro e de fora, que querem retirar os Movimentos de Libertação do poder, são unidos”, disse João Lourenço, facto que prontamente mereceu a reação da oposição daquele país e de vários órgãos de comunicação que, à semelhança da oposição angolana, presumem que o candidato do MPLA pretenda pôr, de forma tácita, um fim ao multipartidarismo.
Em face disso, um dos maiores articulistas do site Correio da Manhã de Moçambique reafirma a sua posição em jamais fazer política. “Já decidi, jamais serei político, pelo menos nesta encarnação… afinal são inimigos, não adversários”, disse, fazendo uma referência ao dito por João Lourenço.
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