VATICINA-SE: HEITOR LARGA UNITA PARA REGRESSAR AO GOVERNO
Vaticina-se que o reputado economista Fernando
Heitor, militante da UNITA há mais de 40 anos – partido pelo qual foi nomeado
vice-ministro das Finanças, no âmbito do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional
(GURN), pretende renunciar ao partido, na esperança de, novamente ser nomeado a
um cargo governamental.
A verdade é que as especulações sobre o
referido consultor económico internacional, surge numa altura em que o visado fora
visto em contactos com João Lourenço, cabe-de-lista do MPLA, às Eleições Gerais,
bem como se revela indisponível a ocupar qualquer cargo de direcção a nível
interno do galo negro e se negar a regressar à casa das leis pela lista da
UNITA, partido que há muito contribuiu para o seu crescimento académico, social
e económico.
Fernando Heitor, que voltou a ser alvo
de notícias, após ver seu nome na lista do tão propalado Governo de Salvação
Nacional (parte responsável pela detenção dos famosos 15+2), então proposto
pelo jurista Albano Pedro, anunciou, durante a entrevista que concedeu à TV
Zimbo, na noite de terça-feira última, estar disponível para integrar o próximo
governo, mesmo em caso de vitória do MPLA nas eleições gerais, previstas
para agosto do presente ano.
Entretanto, associado ao por ele dito, circulam
informações segundo as quais, o economista da UNITA tem estreitado relações com
o MPLA – partido que o tem assediado para abandonar o galo negro, sob várias
promessas, com destaque para o seu regresso ao governo.
“Não há problema algum em integrar um
governo do MPLA, desde que seja nomeado para um cargo em que tenha capacidades
ou valências para tal... Neste país, Preocupamo-nos muito com as militâncias! O
país está muito partidarizado e não precisa disso. Temos de encontrar
plataformas de convergência. É por isso que quero ser apartidário”, sustentou
Fernando Heitor.
Para além de se considerar que está há
muito tempo como deputado, Heitor, 62 anos, justificou igualmente a sua saída
do Parlamento com o facto de, alegadamente estar a ser subaproveitado. “Acho
que é tempo de fazer uma outra coisa. Se calhar, vou tratar das minhas lavras
ou escrever as minhas memórias”, disse o economista, que até aqui preside a uma
das comissões do Parlamento angolano.
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