MPLA DIZ PRETENDER CONTRARIAR A POBREZA
Fonte: Angop
Luanda - O reforço das acções de
combate à pobreza será uma das prioridades do MPLA, a partir de Agosto de 2017,
caso mereça a confiança do eleitorado nas eleições gerais, afirmou, neste
sábado, em Luanda, o candidato do partido a Presidente a República, João
Lourenço.
Ao discursar num comício no município de Viana, quinto do
seu programa de pré-acampanha eleitoral, considerou importante a aposta numa
melhor organização da economia nacional, para produzir-se localmente os bens e
serviços de que o país necessita.
O partido prevê
combater esse fenómeno social com um conjunto de acções, que envolvem o
governo, as associações privadas, igrejas, entre outras instituições, por
formas a retirar o maior número possível de cidadãos da condição de pobreza.
Para tal, está disponível
a trabalhar para combater a pobreza, que João Lourenço aponta como uma das
principais consequências da guerra civil, por ter deixado o país mais pobre em
infra-estruturas e com um crescendo assustador no número de pobres.
Na sua estratégia,
o MPLA defende maior aposta na produção nacional, prestando apoio necessário ao
sector empresarial privado, para que este ajude a produzir e oferecer os bens
de que a população e o país necessitam.
No seu discurso,
João Lourenço assegurou que, em caso de vitória do MPLA, o sector privado terá
apoio do Executivo, sublinhando que o Estado terá a responsabilidade de
regular, fiscalizar e traçar políticas de incentivo para o surgimento de mais
instituições privadas.
Afirmou que o MPLA
prevê trabalhar com os empresários nacionais e estrangeiros, sublinhando que a
importância do empresariado privado reside na necessidade de maior oferta de
bens e serviços e de ser o sector privado que mais emprego oferece à população.
João Lourenço
sublinhou a necessidade de o Estado investir no sector social, criando mais
escolas e hospitais, contando com os impostos do sector privado.
O partido,
informou, conta privilegiar, a partir de Agosto próximo, o surgimento de micro,
médias e pequenas empresas, e considera que o ideal seria ter em Angola muitos
cidadãos detentores de pequenas empresas, e menos investidores a deter grandes
empresas.
É pretensão do
MPLA criar uma classe média angolana forte, na ordem de 60 porcento.
O candidato do
partido nas eleições gerais de 2017 considera importante criar equilíbrios,
alargando substancialmente o número de cidadãos que saem da condição da extrema
pobreza, da condição de pobres e passam a integrar a classe média.
João Lourenço, que
iniciou a pré-campanha eleitoral na província da Huíla, ja proferiu comícios
nas localidades do Andulo e Cuito (província do Bié), bem como no município do
Cazenga (Luanda).
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