ZAP SUSPENDE TRANSMISSÃO DA SIC SEM RAZÃO OBJECTIVA
A ZAP -
um serviço comercial que disponibiliza televisão por satélite, principalmente
para os países de língua Portuguesa, na África subsariana, detida maioritariamente por Isabel dos Santos, a primogénita da prole do
presidente angolano, José Eduardo dos Santos, suspendeu, sem motivação
aparente, a transmissão da televisão portuguesa SIC, em Angola e Moçambique.
Ora, até ao momento, não se consegue encontrar objectivamente, as razões
que levaram a ZAP, a tomar tamanha e descomunal decisão em Estados democráticos
(pois Angola é um, assim determina a Constituição da República). Porém, tal
seria objectivamente justificável se, como mandam as regras de administração e
finanças, a SIC pesasse mais para o passivo no Balanço Final da ZAP. Não foi o
caso.
Pois, face ao seu prestígio, que lhe valera diversos prémios
internacionais, não é necessário muitos exercícios mentais para se perceber que
a SIC rende economicamente, daí não ser acoplada no pacote-mini da ZAP. Pela
ZAP, só assiste aos programas da SIC, quem pode!
A TV privada mais importante de Portugal
A SIC - Sociedade Independente de Comunicação é uma estação de televisão
portuguesa, criada na primavera de 1992, nasceu pouco antes das 16h30 do dia 6
de Outubro desse ano, pondo fim a um serviço exclusivo de 35 anos de televisão
estatal, sendo a primeira estação televisiva independente e comercial de
Portugal.
O capital da SIC é detido, na sua totalidade, pela empresa SGPS, SA - o
maior grupo privado de média em Portugal liderado por Francisco Pinto Balsemão,
através da própria empresa-mãe e da subsidiária empresa Serviços II.
Os sócios fundadores da SIC foram: a Jornalgeste, dona do Jornal de
Notícias, O Jogo e da Rádio Press; o grupo Lusomundo; a Soimcom, com 25 % do
capital social da SIC, uma associação de empresas compostas por: grupo Adriano
Lucas (Diário de Coimbra, Diário de Aveiro e Diário de Leiria); grupo Projornal
(O Jornal, Se7e, Jornal de Letras, TSF e NRJ - Rádio Energia); grupo Impresa de
Francisco Pinto Balsemão (Expresso, A Capital, Exame); grupo Impala (Maria,
Mulher Moderna, Nova Gente, TV 7 Dias); centro comercial Auchan; radiodifusão
Rádio Comercial; produtora de vídeo Costa do Castelo; empresa cinematográfica
Castello Lopes; editoras Porto Editora e Publicações Europa-América; a TV
Globo, com 15 % do capital; a Interpress; as sociedades financeiras Grupo
Mello, SPR (capital de risco), Promoindústria (capital de risco) e Império
Seguradora; a Olinveste, empresa do Grupo Riopele.
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