AO CHIVUKUVUKU NÃO FALTARAM AVISOS
Alguns estudiosos da nossa
praça garantem que o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) ao pedido de
transformação em partido político da Coligação CASA-CE, já era previsível, dado
o historial nada abonatório de Alexandre Sebastião André e pares.
“Eu avisei ao Félix Miranda
que coisas do género poderiam acontecer um dia”, afirmou um jornalista que
trabalhou e desempenhou funções de chefia no Bissemanário Folha8, entre os anos
de 2003 á 2016, tendo acrescentado que se surpreendeu pelo facto de a Coligação
ter chegado aos cinco anos de existência sem grandes tumultos, mesmo tendo em
seu seio personalidades com carácter um pouquinho duvidoso.
Fazendo fé nas informações
em nossa posse, enquanto procurava a quem se aliar, após largar a UNITA, Abel
Chivukuvuku foi avisado para que não se juntasse a alguns partidos e dirigentes
que hoje fazem parte da Convergência Ampla de Salvação de Angola por
alegadamente serem “mercantilistas políticos”, teimoso, Chivukuvuku ignorou os
avisos e pôs de parte a ideia de formar a sua própria força política como
também o era aconselhado.
Entretanto, para fazer da
CASA grande, dado o seu invariável sonho em se tornar presidente da República,
Abel Chivukuvuku usou juristas, politólogos, jornalistas e sociólogos que lhe
forneceram informações precisas sobre o que a população então necessitava (em
2012), daí estruturou discursos que tocavam “profundamente” ao âmago dos cidadãos.
Face ao tal esforço, a Coligação que fora criada em "apenas" quatro
meses antes das Eleições Gerais do referido ano, conseguiu oito lugares dos 220
da Assembleia Nacional.
No entanto, após vários
esforços, Chivukuvuku e os dissidentes da UNITA com os quais juntou-se ao
projecto, ficaram ontem estupefactos quando souberam do Tribunal Constitucional
que os presidentes do PADDA-AP, PNSA, bem como o do PPA endereçaram cartas
separadas àquela instância judicial, manifestando recusa ao pedido de
transformação da CASA-CE em partido político, em flagrante violação aos acordos
constitutivos da CASA, que prevê a transformação da Coligação a partido
político, depois das Eleições Gerais de 2012, independentemente dos resultados eleitorais
alcançados.
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