CERCA DE 1,8 POR CENTO DE MULHERES GRÁVIDAS SÃO SEROPOSITIVAS – DIZ MINITRO DA SAÚDE
Em Angola, cerca de
1,8 por cento de mulheres grávidas testadas revelaram-se portadoras do
VIH/Sida, informou hoje, quinta-feira, em Luanda, o ministro da saúde, Luís
Gomes Sambo.
A informação foi
revelada no acto central do Dia Mundial de Luta contra a Sida, a comemorara-se
hoje sob o lema” Mãos para cima na
prevenção do VIH”.
O ministro disse que
a maioria dessas mulheres está em tratamento para prevenir que os filhos
contraiam a doença.
Avançou ainda que, no
país, existem mil e setenta serviços de aconselhamento e testagem e 95 mil
pessoas estão a beneficiar de tratamento
com antirectroviral.
Alertou à nova
geração, concretamente a juventude, que apesar de existir tratamento para a
sida e ser possível viver normalmente com o vírus imunodeficiência humano,
ainda não existe cura para esta doença e o melhor remédio é evitar a infecção .
“Os jovens devem ter
uma sexualidade normal, segura e saudável, pois uma boa saúde sexual e
reprodutiva mantém as mães saudáveis e previne a infecção do recém nascido, e a
abstinência, fidelidade e o uso de preservativo em todas as relações sexuais
ocasionais são medidas preventivas primária ao alcance de todos, “reforçou.
Segundo o governante,
o VIH arrasta com as pessoas outros
problemas devido a condição de imunossupressão e a maior vulnerabilidade do
organismo a outras infecções, nomeadamente a tuberculose.
Portanto, frisou, a
redução dos índices da seroprevalência no país é uma preocupação que vai para
além da luta contra a sida e o lema proposto para a campanha deste ano realça a
necessidade da integração e da resposta multissectorial para vencer a epidemia.
Salientou que o
Executivo Angolano está empenhado na resposta intersectorial ao VIH/Sida e
aliado às novas orientações das instituições internacionais de referência,
nomeadamente a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a ONUSIDA.
Realçou que a
Comissão Nacional Intersectorial de Luta Contra a Sida será reactivada, bem
como será reforçado o diálogo e o entendimento entre as organizações da
sociedade civil e representantes das comunidades.
De acordo com o
responsável, o MINSA envolve nesta luta
todos os sectores da sociedade angolana incluindo representantes da sociedade
civil e parceiros internacionais.
0 comentários: