SAMAKUVA PODERÁ DEIXAR UM LEGADO DE FRACASSO E QUEBRA FINANCEIRA AOS COFRES DA UNITA
Isaías Samakuva - presidente da UNITA |
Por Hebreu dos Santos
Aos 70 anos de idade,
Isaías Henrique Ngola Samakuva é o segundo presidente da União Nacional para
Independência Total de Angola (UNITA), precisamente há 13 anos, pouco para uns,
muito tempo para outros, mas independentemente dessas diferentes crenças, o
homem natural do centro Sul do país, transformou a organização criada com coragem,
esforço e sacrifício pelos 12 conjurados de 13 de Março – liderados por Jonas
Savimbi, num partido fraco, bem como um arrombo financeiro alegadamente não
totalizado.
Desde a ascensão dele
como presidente do até aqui maior partido na oposição, Isaías Samakuva
conseguiu, positivamente, fazer com que o Galo Negro se tornasse numa
organização mais serena e tolerante – pois vinha das matas, bem provável que o
espírito de vingança face a morte do líder fundador ainda estivesse patente,
pois com simples discursos e formações políticas, Samakuva serenou os ânimos de
seus correligionários.
Esta obra de inclusão
e pacificação interna alegrou aos angolanos no geral, mas infelizmente para
UNITA, sobretudo para aqueles militantes com capacidade de eleição
presidencial, passado alguns meses ou anos, Isaías Samakuva que alegadamente tomou
o controlo da Comissão Jurisdicional do partido, expulsou dezenas de membros
que o faziam frente e provocou um êxodo de fuga de militantes jamais visto na
história política do partido e do país.
Comissão Política da UNITA |
Ora, este espaço é
pequeno para reportar os factos tintim por tintim, mas a verdade é que por além
dos erros supra, fala-se que a administração de Samakuva provocou um arrombo
financeiros aos cofres da organização, alegadamente não justificados
plausivelmente.
A propósito, circulam
informações segundo as quais, a administração de Isaías Samakuva vendeu sem
consenso da Comissão Política ou Comité Permanente, um dos maiores edifícios do
partido, sita na baixa da cidade luandina, sem, no entanto, justificar
transparentemente os gastos de cada Kwanza.
O complô – Samakuva e
pares, é ainda apontado de dar péssimo uso ao quintalão onde funciona o
complexo explorado pela empresa SOVISMO e a Rádio Despertar.
Outra redução
financeira irracional deveu-se a criação pela primeira vez do alegado Governo
Sombra – que tinha como objectivo fiscalizar as actividades do Executivo e
propor soluções, mas o referido Governo revelou-se incapaz de cumprir com as
respectivas atribuições e diz-se ainda que terá gasto algumas dezenas de
milhões aos cofres do partido.
Verdade ou não, o
certo é que a administração de Isaías Samakuva nunca veio a terreiro confirmar
ou desmentir a informação.
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