MANGUEIRA INFORMA AO FMI O ESTADO DA ECONOMIA ANGOLANA
O ministro das Finanças, Archel Mangueira, reuniu-se
ontem com o director do Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional
(FMI), o etíope Abebe Selassié, tendo informado àquela instituição sobre a
evolução da economia angolana depois do declínio do preço do petróleo no
mercado internacional.
Abebe Selassié, que liderou a equipa do
FMI durante o programa de austeridade em Portugal e que visita Angola pela
primeira vez, disse que as informações que lhe foram prestadas permitem ter
noções claras do crescimento macroeconómico do país.
Abebe Selassié, que fica dois dias em
Angola, tem agendado contactos com outros responsáveis de departamentos
ministeriais do país, antes de rumar para outros países do continente, onde vai
igualmente inteirar-se de questões ligadas à economia.
O director do Gabinete de Estudos e
Relações Internacionais do Ministério das Finanças, Emílio Londa, disse que a
visita a Angola do director para África do FMI demonstra as boas relações
de cooperação entre o país e aquela instituição financeira internacional.
Emílio Londa acrescentou que o alto
funcionário do FMI solicitou esta visita ao Governo na sequência da sua recente
nomeação como director do departamento africano, para se inteirar da realidade
económica de Angola, que é actualmente a terceira maior economia do continente.
Emílio Londa deu ainda a conhecer que Abebe Selassié vai ser informado nos
próximos dez dias sobre os principais desenvolvimentos económicos alcançados
pelo país, particularmente ligados às reformas económicas que vêm sendo implementadas
de 2014 até ao momento.
“Uma missão do FMI, liderada pelo
brasileiro Ricardo Velloso, fez uma visita ao nosso país, mas apesar disso o doutor
Abebe Selassié preferiu não ficar apenas com os conteúdos do relatório da
equipa que esteve cá e decidiu constatar no terreno a actual realidade macroeconómica”,
frisou Emílio Londa.
Na perspectiva de Emílio Londa, a
reunião foi proveitosa, porque houve um diálogo ameno entre o ministro das
Finanças e o dirigente do FMI, que confirma as boas medidas que o Governo
de Angola tem implementado no sentido de seguir uma trajectória de ajustamentos
económicos para o país recuperar os seus níveis anteriores de crescimento.
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